terça-feira, 6 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO

E Davi, metendo a mão no alforje, tirou dali uma pedra e com a funda lha atirou, ferindo o filisteu Golias na testa; a pedra se lhe cravou na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
Rogério Salgado



7 comentários:

Benjamin Abras disse...

"Uma pedra",
Diria o Buda,
"é uma bela ilusão"

Obrigado por acordar meu ódio.

Núcleo de Educação Infantil disse...

Como num filme de Hollywood, o céu azul predominava naquela manhã. O menino com a menina dos olhos brilhantes, pedintes: olhar de fome. Calor e fome! (trazíamos uma quentinha – ‘sobras’ de comida do almoço). O ar condicionado, gelado, dentro do carro deixou-me com frio, frio no corpo e na alma. Fitando o outro, outro termina o ato, sobre o asfalto - a cena dos malabares e o sinal fechado! O sinal abre, o tempo passa, vidraça estilhaça, um Boeing "no azul, glamour, explosão. Índio tição de olhos verdes malabares no ar, olhando pro alto não pode ver deus: - espelho do caos". (Taleban-Marcoliva e Tatiana Cobbett)

Anônimo disse...

oi, Rogério,
vim aqui, conferir e gostei muito!

L. Rafael Nolli disse...

Isso aí, Rogério, o poeta está antenado.
Abraços!

paulo cac disse...

ótima síntese sobre uma fato histórico, parabéns Rogério

Márcia Araújo disse...

Só mesmo poeta para descrever aquele 11/09 de maneira tão...poética!

Joaquim Branco disse...

Que sacada, hein Rogério. Acho que ninguém havia pensado nisso. Parabéns! Sucesso. Abraço